0,50m x 0,49m
Mas mantêm o sentimento
Corre como o fogo levado pelo vento
Então se desfaz o tormento
Que vê
escorrega o pensamento
nas veias do contentamento
O poder da criação
Não carrega a ambição
Natural de toda vida
Fruto da alucinação
A morte
Quando a arte impressiona
Trás no tempo
O nascimento
Da mesma cor num outro momento
A despedida.
____________________________________________
Esse sou eu
é assim que me vejo
no espelho:
desfigurado
incendiado
o olho de lobo
fixo na presa
e você sem pressa
se estende nua
e lânguida no reflexo
do meu desejo.
que pulsam-me os dias quentes
de desejos febris.
Ah, essa descontrução de mim
que em ti crio chamas
de um nós cheio de ardis.
Junte-me os traços
criem-se laços
De um novo passo
-Alucinado-
que está por vir.
Alucinado
Ali
Se nado
Lúcido
Ou nada
Fado
Sem fada
Lido
Errado
Prosa acabada...
____________________________________________
Um pouco de mim perde a razão
se consome, arde em chamas
desvairado, indecente
se entrega em sacrifício
Inebriado se perde no caminho
Viajar sem destino
pó, fumaça, delírio
.
Um pouco de mim se encanta
rompe as amarras
camisa de força
espelho da alma
nos olhos da moça
que não sabe nada
deste alucinado mundo
.
Agora é tarde
agora já era
um pouco de mim se apressa
Digam-me bocas caladas,
já que a loucura não cessa,
quem trás a verdade?
Um pouco de mim não entende
insiste, alucinado, viagem,
seguir em frente.
____________________________________________
9 comentários:
Fiquei pasma(da) olhando o que senti tão terrível e na verdade era eu quem me sentia daquela forma,em desespero. Mas vai passar, passa rápido.
Em silêncio...
Passo-lhe uma carícia nas labaredas da alucinação e dou a mão ao seu olhar.
BIA
Desfigura a tua cara
Mas mantêm o sentimento
Corre como o fogo levado pelo vento
Então se desfaz o tormento
Que vê~
escorrega o pensamento
nas veias do contentamento
O poder da criação
Não carrega a ambição
Natural de toda vida
Fruto da alucinação
A morte
Quando a arte impressiona
Trás no tempo
O nascimento
Da mesma cor num outro momento
A despedida.
Olá meu querido amigo Sr. do Vale, as coisas que a tua arte consegue explicar rsrsr.....
Beijos,
Esse sou eu
é assim que me vejo
no espelho:
desfigurado
incendiado
o olho de lobo
fixo na presa
e você sem pressa
se estende nua
e lânguida no reflexo
do meu desejo.
DEsfiguro-me em labaredas ardentes
que pulsam-me os dias quentes
de desejos febris.
Ah, essa descontrução de mim
que em ti crio chamas
de um nós cheio de ardis.
Junte-me os traços
criem-se laços
De um novo passo
-Alucinado-
que está por vir.
Teu espaço me inspira, me preenche...prossiga...
Bjs
Alucinado
Ali
Se nado
Lúcido
Ou nada
Fado
Sem fada
Lido
Errado
Prosa acabada...
Um pouco de mim perde a razão
se consome,arde em chamas
desvairado, indecente
se entrega em sacrifício
Inebriado se perde no caminho
Voejar sem destino
pó,fumaça,delírio
Um pouco de mim se encanta
rompe as amarras
camisa de força
espelho da alma
nos olhos da moça
que não sabe nada
deste alucinado mundo
Agora é tarde
agora já era
um pouco de mim se apressa
Digam-me bocas caladas,
já que a loucura não cessa,
quem trás a verdade?
Um pouco de mim não entende
insiste, alucinado, viagem,
seguir em frente.
A arte dá vida ao que está morto.
William Shakespeare, 1564-1616, poeta e dramaturgo inglês. Abraço
Louca Obsessão
As loucuras que consomem
em labaredas de alucinação
tornam a vida do homem
uma louca obsessão
Tomado por pensamentos
obstinados de revelação
Pensa-se Deus e prega
seus braços em oração
Mas será religião
essa fé cega que o oprime
tirando-lhe a razão
ultrapassando o sublime?
Será essa a libertação
que busca em sua vida
como forma de salvação
para curar-lhe a ferida?
E encontrará nessa fé
resposta às indagações
ou se perderá mais até
em supremas divagações?
A resposta onde estará?
Fora de si, noutro lugar?
Ou quando para dentro se voltar
seu caminho encontrará?
Ianê Mello
Postei no blog novo " Diálogos poéticos".
Trata-se de um blog interativo.
Você poderia participar com suas pinturas. O que acha?
Dê um pulinho lá para conhecer.
É so clicar no link da barra lateral.
Beijos.
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