4,00m x 3,00m
O Canto da Sereia
Com os olhos a contemplar
a imensidão desse vasto mar,
essa mulher de pele alva,
inocente de seus encantos,
tal qual uma sereia
a despertar com seu canto
o marinheiro do mar
.
Nas águas doce delícia
como uma carícia morna
que do corpo aquieta o fogo
que queima como lavas
de um vulcão em erupção
.
E essa mulher sentada e nua
em plácida displicência muda
nem se apercebe do furor
que atormenta o coração
desse solitário homem,
que ao fitá-la se perde
em desejos e fantasias
.
E seu corpo, em plena euforia,
aguarda o anoitecer de mais um dia
...é um tempo sem tempo
...depois mais a frente da tela
adoro que as imagens como que dançam em minha mente
não deixam mais de fazer parte de minha lembrança.
Reflexo d Alma
Reflexo d Alma
Além da linha do horizonte
Até o encontro da serra com o mar
Resquícios de rochas magmáticas
Inflamando o calor de corpos sedentos
Cores perdidas no tempo
Almas fecundas em chama
O repouso dos corpos
A semente da sedução
No reflexo da paisagem
Traduzidos na maestria do momento
Traços concretos da imaginação
No desfiladeiro de cores vivas...
faustodevil
_______________________________________
O sol desceu e poisou no topo do penedo ao lado da rocha onde se deitava a sereia, roubando o lugar a alguém que se senta conformado por não poder lutar com gigantes. O sol, de olhar de tão perto para a sereia, ficou cego.
lenor
_______________________________________
Lembrar das cartas de Pessoa, especificamente as ridículas...
faustodevil
_______________________________________
O sol desceu e poisou no topo do penedo ao lado da rocha onde se deitava a sereia, roubando o lugar a alguém que se senta conformado por não poder lutar com gigantes. O sol, de olhar de tão perto para a sereia, ficou cego.
lenor
_______________________________________
Lembrar das cartas de Pessoa, especificamente as ridículas...
Pensar na sedução que caiu no desduso.
Sentir a atração que causa,
frios e calafrios, que tem odores e sabores.
Palavras sem sons
Destrói, reconstrói
Corpos distantes
Almas juntas
Exausta
Debruçou-se
Contemplando a linha
Onde céu e mar se fundem.
.
No mesmo plano
Ela estava
Sem horizonte
Vista embaçada:
Ou era o azul de cima
Ou era o azul de baixo.
.
Era ela num momento
De satélite
Refletindo toda a luz
Daquele dia
Em que o astro da manhã
Observava-a.
.
Pouco se viu dela
Pois esparramada
Tipo mole, argilosa
Ela se fundiu
À rocha.
12 comentários:
Belíssima e inspiradora pintura!
Quem sabe qualquer hora me inspira um poema?
Tem selinhos de presente no meu blog.
Dá uma passadinha por lá.
Beijos.
O Partículas é sempre maravilhoso.
Feliz Ano Novo e de muiiiiitas obras divinas.
Abraços,
Cris
Aí está.
Obrigada por mais esse momento de inspiração.
Um beijo.
O Canto da Sereia
Com os olhos a contemplar
a imensidão desse vasto mar,
essa mulher de pele alva,
inocente de seus encantos,
tal qual uma sereia
a despertar com seu canto
o marinheiro do mar
Nas águas doce delícia
como uma carícia morna
que do corpo aquieta o fogo
que queima como lavas
de um vulcão em erupção
E essa mulher sentada e nua
em plácida displicência muda
nem se apercebe do furor
que atormenta o coração
desse solitário homem,
que ao fitá-la se perde
em desejos e fantasias
E seu corpo, em plena euforia,
aguarda o anoitecer de mais um dia
Lindas suas imagens!
Parabéns!
Ei!
Fico sempre um tempo absorvendo tuas
obras...
é um tempo sem tempo...
depois mais a frente da tela
adoro que as imagens como que dançam em minha mente
não deixam mais
de fazer parte de minha lembrança.
Amo sensação.
Bjins entre sonhos e delírios
Que tua alma seja o cais que nele ancore toda a emoção, ternura e criatividade nas artes e na vida nesse Ano que se inicia! Boas Festas! Abraço
Das cordilheiras perdidas
Além da linha do horizonte
Até o encontro da serra com o mar
Resquícios de rochas magmáticas
Inflamando o calor de corpos sedentos
Cores perdidas no tempo
Almas fecundas em chama
O repouso dos corpos
A semente da sedução
No reflexo da paisagem
Traduzidos na maestria do momento
Traços concretos da imaginação
No desfiladeiro de cores vivas...
O sol desceu e poisou no topo do penedo ao lado da rocha onde se deitava a sereia, roubando o lugar a alguém que se senta conformado por não poder lutar com gigantes. O sol, de olhar de tão perto para a sereia, ficou cego.
Lembrar das cartas de Pessoa, especificamente as ridículas...
Pensar na sedução que caiu no desduso.
Sentir a atração que causa,
frios e calafrios, que tem odores e sabores.
Palavras sem sons
Destrói, reconstrói
Corpos distantes
Almas juntas
beijos
Meu caro amigo,
Quaisquer traços significativos em minhas palavras, não são mérito meu, mas reflexo da magnitude de de sua arte. A pretensa forma poética apresentada em meus comentários, são um disfarce para minha incapacidade de ser direto, por receio de tornar-me demasiadamente enfático frente à intensidade de suas obras, aos múltiplos sentimentos que me causam. Sua pintura figura, sem sombra de dúvida, entre as mais belas que já apreciei... (melhor eu continuar com a forma disfarçada...).
Ano novo discordo pois o tempo existe conosco,cerebro novo, arte nova, sr do vale, eu vc, já velhos amigos... Ns.
Exausta
Debruçou-se
Contemplando a linha
Onde céu e mar se fundem.
No mesmo plano
Ela estava
Sem horizonte
Vista embaçada:
Ou era o azul de cima
Ou era o azul de baixo.
Era ela num momento
De satélite
Refletindo toda a luz
Daquele dia
Em que o astro da manhã
Observava-a.
Pouco se viu dela
Pois esparramada
Tipo mole, argilosa
Ela se fundiu
À rocha.
Aí está o poema que te falei no e-mail.
Já te publiquei comigo lá no meu Teatro.
Beijos.
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