Graaaaaaaaaaaaannnnnnde Sr do Vale!! Ando meio sem tempo, mas não podia deixar de aparecer pr'um cafezinho... Meu camarada, já não era sem tempo essa sua volta, afinal você sabe que faz falta, tanto nos comentários lá no Pântano Elétrico quanto, e principalmente, aqui, com sua Arte. Seja bem-vindo de volta e que os deuses e as musas continuem te inspirando! Aquele abraço. ML P.S.: Por onde anda nosso grande camarada Noslen Ed Azuos?
...palavras e traços, meu velho...acho que é prá isso que estamos pela terra...ando de namoro com várias das pinturas...em breve deve ter alguma texto/poema...
Boa tarde! nao deixe de enviar sua bela pessoa em arte! sera um prazer divulga-la! silas O Fogo Anda Comigo ofogoandacomigo@yahoo.com.br thefirewalkswithme.blogspot.com
Prezado amigo, sera um enorme prazer receber sua bela pessoa em arte nas bandas de cá! envie poesias ou obras e amplie este sarau amplificado! abraços silas favor, contato por e-mail: ofogoandacomigo@yahoo.com.br
Belo quadro onde o fálico ilumina auma mulher que se prende na lua de um quarto só. Jorge Manuel Brasil Mesquita Lisboa, 14/07/2010 etpluribusepitaphius.blogspot.
Sr do Vale, belíssima pintura e diante palavras renasce o meu olhar, palavras dançam e dançam num compasso em que pincel é o maestro, e eu mera copista, 'do de dentro. Corpo se conhecendo, lento, Um sol de diamante alimentando o ventre, imensa. De púrpura. De prata. De delicadeza'. Uma nova vertente no nascer e nas quantas vezes em mim há de morrer para viver a plenitude.
Portanto,
Que boca há de roer o tempo? Que rosto Há de chegar depois do meu? Quantas vezes O tule do meu sopro há de pousar Sobre a brancura fremente do teu dorso?
[Hilda Hilst]
-------------------
[Fixar-te]
Há um recorte em teus dedos, e meu coração ainda pulsa. Uma página amarelada em meio à tinta que se desperdiça. Sabido que a pena sobre a textura em tango abrilhanta apenas à hora da partida não agrada, o espaço desfigura os passos expressos com sintonia. Por que quilômetros colam pontos finais ? O ficar sós contigo adoça meu café amargo e se reproduz um som, que cria vôos. Não há como não te sentir, teu cheiro chama para ti, o repousar em concha. Impossível não perceber teu perfume em mim, tuas mãos tocam meu rosto, minhas mãos tocam tuas vestes, tua pele e teus belos lábios no tudo que és em delícia. O meu coração se depara no encontro do teu e nasce uma canção. Águas vivas a percorrer em minhas artérias, alma por te desejar e o espírito anela por entrelaçar, cada dia sendo levada a mergulhar em teus traçados, contornos ante uma forma vazia e uniforme. Meu desejo há brilhos em olhos, da busca fluída à pele num céu que se rasga com o despencar do véu de uma cachoeira em pétalas e se pisa no tapete que não apaga o mar. Nas noites escuras, meu olhar aceso observa seu movimento e seus passos mesmos em distância dizem às trancas que se despem a entrada atenta da tua captura. Longe, perto, mais perto, mais igual, mais solto e mais preso. Lua no lugar do espelho à lagoa tua face, o sol no aquecer meu fora e dentro com goles de teus ósculos. O que não tem muito sentido, mas o pensamento criptografa o exato minuto dos degraus e se sobe em brisas no desnudar com coragem à primavera que flui e consenti a palavra desfolhada, costurada com um coração que não mais se esconde em páginas que querem núncio do sair. Tenho-te em pedaços, mas meus pés estão descalçados pisando na areia, que entendi o chamado do teu inteiro. Vi tuas pegadas, e elas não foram apagadas pelas ondas, a lembrança continua forte e presente no abrir e fechar de meus olhos. Resta-me não restar, sim numa visão de mar profetizar que te tenho aqui selado nas minhas batidas e colocado reticências nas partes conduzidas ao lugar reservado: quente, molhado e úmido. No querer que saiba, entre os meus dedos sinto as marcas das letras e no escuro quarto não disfarço o anseio por ver borboletas fluorescentes, pousando em árvores transparentes. Há seu rosto que não é visto, mas, mesmo assim, quando passo a língua nos diálogos sinto suas intervenções inexplicáveis e o som que escutas, propaga-se em meu aposento o respirar fundo e te sorvo extremada à luz do amanhecer.
Sr do Vale, belíssima pintura e diante palavras renasce o meu olhar, palavras dançam e dançam num compasso em que pincel é o maestro, e eu mera copista, 'do de dentro. Corpo se conhecendo, lento, Um sol de diamante alimentando o ventre, imensa. De púrpura. De prata. De delicadeza'. Uma nova vertente no nascer e nas quantas vezes em mim há de morrer para viver a plenitude.
Portanto,
Que boca há de roer o tempo? Que rosto Há de chegar depois do meu? Quantas vezes O tule do meu sopro há de pousar Sobre a brancura fremente do teu dorso?
[Hilda Hilst]
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[Fixar-te]
Há um recorte em teus dedos, e meu coração ainda pulsa. Uma página amarelada em meio à tinta que se desperdiça. Sabido que a pena sobre a textura em tango abrilhanta apenas à hora da partida não agrada, o espaço desfigura os passos expressos com sintonia. Por que quilômetros colam pontos finais ? O ficar sós contigo adoça meu café amargo e se reproduz um som, que cria vôos. Não há como não te sentir, teu cheiro chama para ti, o repousar em concha. Impossível não perceber teu perfume em mim, tuas mãos tocam meu rosto, minhas mãos tocam tuas vestes, tua pele e teus belos lábios no tudo que és em delícia. O meu coração se depara no encontro do teu e nasce uma canção. Águas vivas a percorrer em minhas artérias, alma por te desejar e o espírito anela por entrelaçar, cada dia sendo levada a mergulhar em teus traçados, contornos ante uma forma vazia e uniforme. Meu desejo há brilhos em olhos, da busca fluída à pele num céu que se rasga com o despencar do véu de uma cachoeira em pétalas e se pisa no tapete que não apaga o mar. Nas noites escuras, meu olhar aceso observa seu movimento e seus passos mesmos em distância dizem às trancas que se despem a entrada atenta da tua captura. Longe, perto, mais perto, mais igual, mais solto e mais preso. Lua no lugar do espelho à lagoa tua face, o sol no aquecer meu fora e dentro com goles de teus ósculos. O que não tem muito sentido, mas o pensamento criptografa o exato minuto dos degraus e se sobe em brisas no desnudar com coragem à primavera que flui e consenti a palavra desfolhada, costurada com um coração que não mais se esconde em páginas que querem núncio do sair. Tenho-te em pedaços, mas meus pés estão descalçados pisando na areia, que entendi o chamado do teu inteiro. Vi tuas pegadas, e elas não foram apagadas pelas ondas, a lembrança continua forte e presente no abrir e fechar de meus olhos. Resta-me não restar, sim numa visão de mar profetizar que te tenho aqui selado nas minhas batidas e colocado reticências nas partes conduzidas ao lugar reservado: quente, molhado e úmido. No querer que saiba, entre os meus dedos sinto as marcas das letras e no escuro quarto não disfarço o anseio por ver borboletas fluorescentes, pousando em árvores transparentes. Há seu rosto que não é visto, mas, mesmo assim, quando passo a língua nos diálogos sinto suas intervenções inexplicáveis e o som que escutas, propaga-se em meu aposento o respirar fundo e te sorvo extremada à luz do amanhecer.
15 comentários:
uma pintura diferente e muito atraente
beijos
Vc tem uma maquininha de produzir arte? se tiver me empresta?
Mais um lindo trabalho, encantador.
Beijos,
Cris
Graaaaaaaaaaaaannnnnnde Sr do Vale!!
Ando meio sem tempo, mas não podia deixar de aparecer pr'um cafezinho...
Meu camarada, já não era sem tempo essa sua volta, afinal você sabe que faz falta, tanto nos comentários lá no Pântano Elétrico quanto, e principalmente, aqui, com sua Arte.
Seja bem-vindo de volta e que os deuses e as musas continuem te inspirando!
Aquele abraço.
ML
P.S.: Por onde anda nosso grande camarada Noslen Ed Azuos?
...palavras e traços, meu velho...acho que é prá isso que estamos pela terra...ando de namoro com várias das pinturas...em breve deve ter alguma texto/poema...
anota aí meus e-mail:
sergioluyzrocha@gmail.com
sergioluyzrocha@hotmail.com
Até...
Boa tarde!
nao deixe de enviar sua bela pessoa em arte!
sera um prazer divulga-la!
silas
O Fogo Anda Comigo
ofogoandacomigo@yahoo.com.br
thefirewalkswithme.blogspot.com
Prezado amigo,
sera um enorme prazer receber sua bela pessoa em arte nas bandas de cá!
envie poesias ou obras e amplie este sarau amplificado!
abraços
silas
favor, contato por e-mail:
ofogoandacomigo@yahoo.com.br
fico extasiada diante de belas e inspiradoras figuras, não me canso de olhar, bjks
Gosto dessa. Gosto porque há muito o que pensar. Não é óbvio. É subliminar. E isso encanta-me.
noite escura
a lua de um quarto só
não ilumina
esconde
uma mulher que se prende
se perde
e se entrega...
↓
paraISO 9000
VALE um certificado de Qualidade SR
Belo quadro onde o fálico ilumina auma mulher que se prende na lua de um quarto só.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 14/07/2010
etpluribusepitaphius.blogspot.
"eu não sei se vem de Deus... do céu ficar azul. ou virá dos olhos teus... essa cor que azuleja o dia"
Para o azul que pinta seu quadro.
Obrigada pela visita no meu novo canto.
BeijooO
Sr do Vale, belíssima pintura e diante palavras renasce o meu olhar, palavras dançam e dançam num compasso em que pincel é o maestro, e eu mera copista, 'do de dentro. Corpo se conhecendo, lento,
Um sol de diamante alimentando o ventre, imensa. De púrpura. De prata. De delicadeza'. Uma nova vertente no nascer e nas quantas vezes em mim há de morrer para viver a plenitude.
Portanto,
Que boca há de roer o tempo? Que rosto
Há de chegar depois do meu? Quantas vezes
O tule do meu sopro há de pousar
Sobre a brancura fremente do teu dorso?
[Hilda Hilst]
-------------------
[Fixar-te]
Há um recorte em teus dedos, e meu coração ainda pulsa. Uma página amarelada em meio à tinta que se desperdiça. Sabido que a pena sobre a textura em tango abrilhanta apenas à hora da partida não agrada, o espaço desfigura os passos expressos com sintonia. Por que quilômetros colam pontos finais ? O ficar sós contigo adoça meu café amargo e se reproduz um som, que cria vôos. Não há como não te sentir, teu cheiro chama para ti, o repousar em concha. Impossível não perceber teu perfume em mim, tuas mãos tocam meu rosto, minhas mãos tocam tuas vestes, tua pele e teus belos lábios no tudo que és em delícia. O meu coração se depara no encontro do teu e nasce uma canção. Águas vivas a percorrer em minhas artérias, alma por te desejar e o espírito anela por entrelaçar, cada dia sendo levada a mergulhar em teus traçados, contornos ante uma forma vazia e uniforme. Meu desejo há brilhos em olhos, da busca fluída à pele num céu que se rasga com o despencar do véu de uma cachoeira em pétalas e se pisa no tapete que não apaga o mar. Nas noites escuras, meu olhar aceso observa seu movimento e seus passos mesmos em distância dizem às trancas que se despem a entrada atenta da tua captura. Longe, perto, mais perto, mais igual, mais solto e mais preso. Lua no lugar do espelho à lagoa tua face, o sol no aquecer meu fora e dentro com goles de teus ósculos. O que não tem muito sentido, mas o pensamento criptografa o exato minuto dos degraus e se sobe em brisas no desnudar com coragem à primavera que flui e consenti a palavra desfolhada, costurada com um coração que não mais se esconde em páginas que querem núncio do sair. Tenho-te em pedaços, mas meus pés estão descalçados pisando na areia, que entendi o chamado do teu inteiro. Vi tuas pegadas, e elas não foram apagadas pelas ondas, a lembrança continua forte e presente no abrir e fechar de meus olhos. Resta-me não restar, sim numa visão de mar profetizar que te tenho aqui selado nas minhas batidas e colocado reticências nas partes conduzidas ao lugar reservado: quente, molhado e úmido. No querer que saiba, entre os meus dedos sinto as marcas das letras e no escuro quarto não disfarço o anseio por ver borboletas fluorescentes, pousando em árvores transparentes. Há seu rosto que não é visto, mas, mesmo assim, quando passo a língua nos diálogos sinto suas intervenções inexplicáveis e o som que escutas, propaga-se em meu aposento o respirar fundo e te sorvo extremada à luz do amanhecer.
Priscila Cáliga
Abraços tesouro
Sr do Vale, belíssima pintura e diante palavras renasce o meu olhar, palavras dançam e dançam num compasso em que pincel é o maestro, e eu mera copista, 'do de dentro. Corpo se conhecendo, lento,
Um sol de diamante alimentando o ventre, imensa. De púrpura. De prata. De delicadeza'. Uma nova vertente no nascer e nas quantas vezes em mim há de morrer para viver a plenitude.
Portanto,
Que boca há de roer o tempo? Que rosto
Há de chegar depois do meu? Quantas vezes
O tule do meu sopro há de pousar
Sobre a brancura fremente do teu dorso?
[Hilda Hilst]
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[Fixar-te]
Há um recorte em teus dedos, e meu coração ainda pulsa. Uma página amarelada em meio à tinta que se desperdiça. Sabido que a pena sobre a textura em tango abrilhanta apenas à hora da partida não agrada, o espaço desfigura os passos expressos com sintonia. Por que quilômetros colam pontos finais ? O ficar sós contigo adoça meu café amargo e se reproduz um som, que cria vôos. Não há como não te sentir, teu cheiro chama para ti, o repousar em concha. Impossível não perceber teu perfume em mim, tuas mãos tocam meu rosto, minhas mãos tocam tuas vestes, tua pele e teus belos lábios no tudo que és em delícia. O meu coração se depara no encontro do teu e nasce uma canção. Águas vivas a percorrer em minhas artérias, alma por te desejar e o espírito anela por entrelaçar, cada dia sendo levada a mergulhar em teus traçados, contornos ante uma forma vazia e uniforme. Meu desejo há brilhos em olhos, da busca fluída à pele num céu que se rasga com o despencar do véu de uma cachoeira em pétalas e se pisa no tapete que não apaga o mar. Nas noites escuras, meu olhar aceso observa seu movimento e seus passos mesmos em distância dizem às trancas que se despem a entrada atenta da tua captura. Longe, perto, mais perto, mais igual, mais solto e mais preso. Lua no lugar do espelho à lagoa tua face, o sol no aquecer meu fora e dentro com goles de teus ósculos. O que não tem muito sentido, mas o pensamento criptografa o exato minuto dos degraus e se sobe em brisas no desnudar com coragem à primavera que flui e consenti a palavra desfolhada, costurada com um coração que não mais se esconde em páginas que querem núncio do sair. Tenho-te em pedaços, mas meus pés estão descalçados pisando na areia, que entendi o chamado do teu inteiro. Vi tuas pegadas, e elas não foram apagadas pelas ondas, a lembrança continua forte e presente no abrir e fechar de meus olhos. Resta-me não restar, sim numa visão de mar profetizar que te tenho aqui selado nas minhas batidas e colocado reticências nas partes conduzidas ao lugar reservado: quente, molhado e úmido. No querer que saiba, entre os meus dedos sinto as marcas das letras e no escuro quarto não disfarço o anseio por ver borboletas fluorescentes, pousando em árvores transparentes. Há seu rosto que não é visto, mas, mesmo assim, quando passo a língua nos diálogos sinto suas intervenções inexplicáveis e o som que escutas, propaga-se em meu aposento o respirar fundo e te sorvo extremada à luz do amanhecer.
Priscila Cáliga
Abraços tesouro
O olhar da Patrícia sobre a sua tela foi impecável!
Beijo.
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