Correm em direção a esquerda Neste tormento não enxergo nada Outra curva para a esquerda E tudo muda de cor Observo à esquerda uma nova curva As cores mudam mais uma vezes Desfoca-se Tudo muda Eu queria ter um certo tempo Parado Mais duas curvas a esquerda As cores já não são as mesmas Sei agora o que é um tornado Onde está o meu barquinho?
Suas escolhas são perfeitas. Sua arte é um vício.. não há como fugir. Aí, aí não teve jeito! fui fisgada. Fui me afundando aqui, querendo sempre cada vez mais, mais do mesmo, mais do mais. Viciei, não tem jeito. melhor me conformar!
E então, velho amigo? Tudo bom? tenho um textopublicado no meu blog que também se chama "repouso"...vai aí um trechinho: "É quando as cores se dissipam em repouso de longínquas imensidões que fecho os olhos de uma dor que parte para trazer-me teu corpo que imagino calorento, feito e desfeito no barro de uma criação descabida pervertida concessão de estacas cravadas na vermelhidão das feridas e na volúpia de teus sussurros insensatos".
...mas creia, as cores do seu "repouso" são mais intensas...
Deixa-se no instigante, linha entre o real e o imaginário, o grito nos tons elevados, até não ter forças, e a pele arder no prender até a última frase cantante em pincéis digitais. Ultrapassar o escuro num toque na estrela. As falas ouvidas, como adagas no que se acaba de alcançar. Num poema escrito sobre a pele, o conhecer das mãos movimentais em cores que molham a leitura. A voz acorda poemas ao ouvido à nudez do verbo. O olhar faminto despe, e causa estado febril pela vestimenta de carícias. Uma boca quente no molhar os lábios e escreve à pele nua. Calar, mudar a cor, e escorrer lento na alma, por ruborizar sentidos. E lava no olhar os segredos em partilhas, o desabotoar das palavras.
A boca do vento Engole tudo De sonho à tempestade De ilusão à claridade De amor à crueldade Depois, de barriga cheia Repousa por vontade E arrota saudade
14 comentários:
Correm em direção a esquerda
Neste tormento não enxergo nada
Outra curva para a esquerda
E tudo muda de cor
Observo à esquerda uma nova curva
As cores mudam mais uma vezes
Desfoca-se
Tudo muda
Eu queria ter um certo tempo
Parado
Mais duas curvas a esquerda
As cores já não são as mesmas
Sei agora o que é um tornado
Onde está o meu barquinho?
a outra metade
não é a metade de mim
se perdeu entre cores
desconstrução retilínea
de formas e irrisíveis amores
a outra metade jaz
Adorei tudoooo!
Imagem ideal para os textos!!!
Belíssimos!
Bjos
A estrada do excesso leva ao palácio da sabedoria
William Blake
abraço meu caro
O entardecer chega à porta retinal. As cenas do lugar são obras de arte vivas, para quem goza interiormente de uma câmera fotográfica.
Sr do Vale,
a tela causa um impacto profundo. As cores, os movimentos e os passos, banham-me e me faz entrar nos aposentos à busca pelo quebra do ponto final.
Como minha face à tarde se deparou assolada por caimento e choro contido. Apenas, o que percorreu, pois meu falar invalidado, então, à mente:
- Acredito, tu acreditas?
Abraços.
Priscila Cáliga
↓
Repousas sempre.
coloRIU meu sorriso!
:)
Suas escolhas são perfeitas. Sua arte é um vício.. não há como
fugir. Aí, aí não teve jeito! fui fisgada. Fui me afundando aqui, querendo sempre cada vez mais, mais do mesmo, mais do mais. Viciei, não tem jeito. melhor me conformar!
BeijooO'
E então, velho amigo? Tudo bom?
tenho um textopublicado no meu blog que também se chama "repouso"...vai aí um trechinho:
"É quando as cores se dissipam em repouso de longínquas imensidões que fecho os olhos de uma dor que parte para trazer-me teu corpo que imagino calorento, feito e desfeito no barro de uma criação descabida pervertida concessão de estacas cravadas na vermelhidão das feridas e na volúpia de teus sussurros insensatos".
...mas creia, as cores do seu "repouso" são mais intensas...
Abração!
Os textos estão ótimos, e a pintura: perfeita para o olhos.
Beijo!
Deixa-se no instigante, linha entre o real e o imaginário, o grito nos tons elevados, até não ter forças, e a pele arder no prender até a última frase cantante em pincéis digitais. Ultrapassar o escuro num toque na estrela. As falas ouvidas, como adagas no que se acaba de alcançar. Num poema escrito sobre a pele, o conhecer das mãos movimentais em cores que molham a leitura. A voz acorda poemas ao ouvido à nudez do verbo. O olhar faminto despe, e causa estado febril pela vestimenta de carícias. Uma boca quente no molhar os lábios e escreve à pele nua. Calar, mudar a cor, e escorrer lento na alma, por ruborizar sentidos. E lava no olhar os segredos em partilhas, o desabotoar das palavras.
Priscila Cáliga
Quanta harmonia em cena
em cores em distâncias,
quantas mãos se unindo
nesse quadro veloz
em vozes-poemas.
Temos escolhas a fazer e optar pelos caminhos!
BeijooO*
Sr do Vale
A boca do vento
Engole tudo
De sonho à tempestade
De ilusão à claridade
De amor à crueldade
Depois, de barriga cheia
Repousa por vontade
E arrota saudade
Liiiiinda criação, inspira...
Bjs
Espetacular o seu trabalho!
Meus parabéns
Blog muitíssimo apresentavél
Marci RJ
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