Acaso

1.15m x 0,86m
Detalhe

Reencarnação
O acaso chegou para mim
como num encontro marcado
Casualidade contraditória
Destino já traçado
Vidas entrelaçadas
Almas que se reeencontram
e nem sempre se reconhecem
Quantos nessa Terra já fomos?
Em quantos corpos nossa alma habitou?
Fizemos o bem e o mal
Da pobreza e da riqueza provamos
No amor e na traição nos encontramos
Estendemos a mão aos necessitados
e por eles fomos acolhidos
Ignoramos o próximo ao nosso lado
e por ele um dia fomos ignorados
Habitamos corpos diversos
Homem e mulher já fomos
Corpos perfeitos e defeituosos
Feios e belos
Em cada vida um propósito
Em cada encarnação um recomeço
Oportunidade de retratar erros passados
De aperfeiçoamento, de resgate
Esse corpo que hoje habitamos
Nossa casa, nossa casca, nosso invólucro
Abrigo de nossa alma eterna
até o dia final, derradeiro
em que ela dele se desprenderá
e se libertará
dessa vida terrena
Se voltará ou não em outro corpo
a nós não cabe julgar.

18 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

São belas as formas do desejo e, o acaso tem cores fortes em tua arte.

Belo trabalho
abraços

Hercília Fernandes disse...

Belo onirismo, Sr. do Vale.
Muito gostei!

Abraços,
H.F.

Anônimo disse...

Nossa, que louco! Deu medo desse bicho grande aí, ainda bem que meu blog ficou com o passarinho, rs.

Os desenhos estão fantásticos, quase saindo da tela.

Beijo.

byTONHO disse...



Um Ser Valioso és!

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abTraços

VINO MORAIS - ARTISTA PLASTICO disse...

Oi sr. do Vale,obrigado pela visita.Gostei muito do seu trabalho,voce ganhou um fã.Um abraço.

Stella Petra disse...

Trouxe para você meu querido afilhadinho, um pouco de meu carinho, saudade e uma chuva de LUZ!!!

Abraços Gigantes de PARABÉNS!

Seus trabalhos estão um arrazo!!!

Paz e Bênçãos

Beijos ;D

Anônimo disse...

AMEI as pinturas do seu blog. São intensas, flamejantes, incômodas, lindas.
Parabéns!

Já tá nos favoritos.

Beijos.

Lyra disse...

Olhem este sitio absolutamente delicioso para se desenhar, "desabafar" e descontrair :o)

Percebi que não é preciso sabermos desenhar bem para ilustrarmos ou "escrevermos" o que nos vai na alma através do desenho...E às vezes é bem mais fácil desenharmos o que nos vai na alma em..."silêncio"

E podem sempre adicionar o desenho ao vosso blog ou enviá-lo por e-mail a alguém.

www.sketchtag.com - visitem - vale mesmo a pena! Divirtam-se!


Até breve.

;O)

Lyra

Tainã Steinmetz disse...

Lindoooo demais *-*
Sublime!

Sylvia Araujo disse...

Genial como você consegue agrupar imagens que normalmente deveriam se repelir. É um incrível acaso.

Beijo

M.PAUMARCH disse...

...i seguim treballant. Tu ets molt prolífic!, i un provocador.
Parabéns! Amic.

Sérgio Luyz Rocha disse...

O acaso, meu velho, está para a vida como o fato para a morte. Sua obra cada vez mais adentra nessa terra de interpenetrações; os elementos não se repelem por mais estranhos que sejam uns aos outros. Isso é uma festa de acasos e toda festa pulsa, posi está viva. Ao contrário, um fato sempre encerra algo em si, sempre finda alguma coisa.
Parabéns...

Sérginho

lenor disse...

A cabeça de Sansão para Dalila e o céu para a andorinha.

Catiaho Reflexod'Alma disse...

Estranhamente...
Percebendo tudo descobri
que me magoei profundamente.
Sentimento ruim...

Tainã Steinmetz disse...

Tenha um excelente início de semana!

Miro Gaspar disse...

Suave divino voa
Ave plaina
Num azul ceu
Ave voa
Suave voa

Ainda me lembro da canção!

Ianê Mello disse...

Reencarnação



O acaso chegou para mim
como num encontro marcado
Casualidade contraditória
Destino já traçado
Vidas entrelaçadas
Almas que se reeencontram
e nem sempre se reconhecem
Quantos nessa Terra já fomos?
Em quantos corpos nossa alma habitou?
Fizemos o bem e o mal
Da pobreza e da riqueza provamos
No amor e na traição nos encontramos
Estendemos a mão aos necessitados
e por eles fomos acolhidos
Ignoramos o próximo ao nosso lado
e por ele um dia fomos ignorados
Habitamos corpos diversos
Homem e mulher já fomos
Corpos perfeitos e defeituosos
Feios e belos
Em cada vida um propósito
Em cada encarnação um recomeço
Oportunidade de retratar erros passados
De aperfeiçoamento, de resgate
Esse corpo que hoje habitamos
Nossa casa, nossa casca, nosso invólucro
Abrigo de nossa alma eterna
até o dia final, derradeiro
em que ela dele se desprenderá
e se libertará
dessa vida terrena
Se voltará ou não em outro corpo
a nós não cabe julgar.




Dedico este poema ao artista e amigo Sr. do Vale, sempre grata à inspiração que suas telas de beleza surreal me transmitem.

Grande beijo.

Ianê Mello

OBS: Dê um pulinho em meu blog.

Ianê Mello disse...
Este comentário foi removido pelo autor.