1,15m x 0,86m
Sem sustento
minhas raízes se alastram
tateando cada solo
que ceda ao meu abraço.
Contorço-me como um tronco
quase seco do Cerrado.
Não vegeto quando há chuva
Me protejo toda em âmbar
resinada me abro ao céu
meio seco, meio nublado
da noite que não tem lua.
6 comentários:
Sem sustento
minhas raízes se alastram
tateando cada solo
que ceda ao meu abraço.
Contorço-me como um tronco
quase seco do Cerrado.
Não vegeto quando há chuva
Me protejo toda em âmbar
resinada me abro ao céu
meio seco, meio nublado
da noite que não tem lua.
LARAMARAL - 27/11/2009
Olá, Sr. do Vale. Se me permite, quero publicar sua pintura no meu blog junto com essa poesia que acabei de criar baseada em sua arte.
Beijos.
Lara, a mais recente parceira.
Claro que deves publicar, aliás como a poesia mesmo diz, são raizes que se alastram.
abraços.
Finalment les arrels clamen al cel mentre els indecisos s'ho miren.
"Com que no ets ni fred ni calent, estic a punt d'escupir-te de la meva boca", va dir un déu imaginari.
Salut, Sr. do Vale.
Una abraçada.
Parece-me um tronco de algo ruim. Parece-me a raiz do mal, das coisas negativas. Desculpe-me. Hj estou enxergando tudo negro...
Espero que estejas bem...
Que coincidência!
Acabei de comentar
este líndíssimo poema
no blog da Lara! : )
Ficou lindo aqui!
Um abraço,
doce de lira
Belíssimo poema. Os trabalhos plásticos continuam fascinantes. Um destes dias abro o blogue com uma delas; pode ser? Tudo de bom.
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