O que quero agora, sempre
É falar o que sinto, agora, sempre
É aquela coisa que dá por dentro
Uma vontade muito forte de se derreter
Se transformar
Virar nada
O que quero agora
É a transformação
Alcançar com olhos de cristal
A luz brilhante de um barquinho
Na imensidão escura do mar
Alcançar as borboletas
E suas puramente vidas
Sentindo-me com uma alegria emocionalmente
Como quem morre um dia
E não se importa
Porque viveu
O que quero agora, sempre
É sentir o perfume da mata
Ver as nuvens se desmanchar em caricaturas e fantasias
Quero a explosão do agora
Pra poder dizer o que sinto sobre o sempre
6 comentários:
Uma poesia ancorada ao lema Carpe Diem. Colher hoje para se municiar para o sempre. É uma ótima atitude.
Abraços!
Uma triste manhã de segunda com uma acolhedora poesia.
Obrigada.
...sua poesia conduz ao desmanchar, em ñ estar,um momento de ilusão.
É meu amigo...quando falo de certas tramas, falo do que sabemos para sempre - "quero a explosão do agora prá poder dizer o que sinto sobre o sempre" - é simplesmente a definição da minha própria vida...
Cara, sensacional!!!!
Postei lá na trama parte de um recital que comemora este ano, exatos 25 (um quatro de século!!), dá uma olhada...
Faço minhas as palavras do Oliver: "Uma poesia ancorada ao lema Carpe Diem." Ainda bem...
Já respondi ao seu comentário lá no meu canto. Tal como a prosa, também a poesia não é toda igual.
Uma boa semana!
Agora Sempre retrata bem nossa necessidade da explos�o do agora...Gostei muito e � surpreendente que contagia..
Fiquei feliz com sua visita na S�rieEchoes.
Sobre o Blogencontro � uma id�ia para nos encontrarmos e solidificar uma amizade e Planos.
Abra�os.
JF
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