Saudade

A única luz acesa na noite
Era a velinha
E eu enfervercido em seu calor
Num quarto de cidade
Descolado da distância

Numa cidade sem noite
Descubro a lua
Como viajem
E a lembrança
Que me vem
É dos olhos de Sá
Que tá longe

Lá onde o céu é noite na noite
Lá onde os pequenos passos
Dão longas pisadas na terra
Lá onde tem terra no chão
E os pé podem tocá-lo


Não sei onde é
Mas Sá, ei Sá
Viva esse momentinho aí
Que eu estou com você

A galopar nos campos do infinito
Num clarão de Lua.


P.S.: Saudade é uma coisa que não tem idade, mas dentro de mim dura uma eternidade. E por incrível que pareça, rima com Sá.

IOANES NULLIUS

2 comentários:

Anônimo disse...

Grande poema, mais vc empatou no jogo de xadres com ela por ser um eterno apaixonado pelo sexo femenino...,eu tbm....

...noslen ed azuos

Sr do Vale disse...

azar no jogo, sorte no amor.