2,50m x 1,50m
Não bastasse a escuridão da noite,
me vem agora a falta de azul-temperança
destilado pelo sangue desejo de dias aflitivos.
Um lampejo vermelho faz meu céu desmaiar em uma liquidez de eternos dizeres de amores. Fragmentos noturnos compõem uma paulatina desconstrução do amanhã.
Por tudo, uma condenação presa a um pensar que lampeja -em neon- a desfaçatez de um caminho destinado a ruinas.
Fernanda Fernandes Fontes
_______________________________________________
Separados da água, parecem azuis e eternos,
_______________________________________________
Separados da água, parecem azuis e eternos,
mas não o são:
há uma silenciosa lava vermelha por cima das suas cabeças
que os elimimará quando quiser.
Estou verde
encolhido
nauseado da tua ausência
então emano azuis densos
de saudade
e reproduzo em carmim
a tua imagem estonteante.
_______________________________________________
Noites de neon
Era essa a itenção
Deixou tua digitais
Tua máscara
Formas cruciais
Ainda baila com insanidade
Uma forma de posse
Dominando a tal realidade
Invade
Arrebata a tal castidade
Onde pensa que está tua mente
Se não é eloquente
nessa vida tua, minha, nossa
nada coerente
Mente
Insana
Prudente
Coragem de ser covarde por ser valente.
Sente
Violenta o corpo Anestesia vigente
Verdade inerente
O sonho da gente.
8 comentários:
Não bastasse a escuridão da noite, me vem agora a falta de azul-temperança destilado pelo sangue desejo de dias aflitivos. Um lampejo vermelho faz meu céu desmaiar em uma liquidez de eternos dizeres de amores. Fragmentos noturnos compõem uma paulatina desconstrução do amanhã. Por tudo, uma condenação presa a um pensar que lampeja -em neon- a desfaçatez de um caminho destinado a ruinas.
Sr do Vale, bjs!
PS.: Recebeu o email que te enviei?
Fico muito feliz em poder te ajudar a enriquecer seu conhecimento musical. Tem muita coisa boa no fusion, mas eu prefiro o lado que puxa mais pro jazz, como o Zaal.
Não faço ideia como vc faz esses desenhos mas são muito interessantes!
Abraço
Separados da água, parecem azuis e eternos, mas não o são: há uma silenciosa lava vermelha por cima das suas cabeças que os elimimará quando quiser.
Estou verde
encolhido
nauseado da tua ausência
então emano azuis densos
de saudade
e reproduzo em carmim
a tua imagem estonteante.
Noites de neon
Era essa a itenção
Deixou tua digitais
Tua máscara
Formas cruciais
Ainda baila com insanidade
Uma forma de posse
Dominando a tal realidade
Invade
Arrebata a tal castidade
Onde pensa que está tua mente
Se não é eloquente
nessa vida tua, minha, nossa
nada coerente
Mente
Insana
Prudente
Coragem de ser covarde por ser valente.
Sente
Violenta o corpo
Anestesia vigente
Verdade inerente
O sonho da gente.
beijos,
General do Vale, se vc gostou de Zaal tanto assim, baixe isto aqui que postei a um tempo atrás, caso já não o tenha feito.
http://piratasmusic.blogspot.com/search/label/Setna
Abrax
obrigada por passar lá no tiazul...se estiver mudando como disse, não esqueça de deixar endereço,hehe!
Olá Sr. do Vale, não conhecia seu trabalho, apesar de já ter visto o nome do blog em outros blogs.
Li seus comentários em meu blog, Câmara de Eco, e fiquei impressionado com sua arte.
Impossível não viajar nas cores e nos detalhes das obras quando ampliadas.
Parabéns, belíssimo trabalho!
Grande abraço.
Postar um comentário