Pintura: Sr. do Vale
2,50m x 1,20m
Remota e que me remete
Ao mais profundo de mim
Penso...
Quanta razão é necessária
Para iluminar um tanto assim?
Se me vejo, se me enxergo
O que adivinho no fim?
Há outro que me atinja mais
Do a falta que já havia em mim?
Luciene de Morais
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Remota,
do tempo de antes de nascer:
caída da macieira, está a maçã.
lenor
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Trazer no tronco a distante intenção
No breu o perfil
Esquece a emoção
É clara razão
Predomina a escuridão
A simples e complicada inspiração
O som da harpa
Não é clarineta
Percebe
O som é do oboé
A flauta
O violino
É mais que um liquido qualquer
É vinho que quando encontra o cristal
É som natural
Quase normal.
Selena Sartorelo
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A arvore é grande
É grande o lugar
Largo e sombrio
Por onde se andar
Há plantas
Há água
Colinas em par
Há rios cristalinos por onde nadar
Se no céu tem estrelas
Tem estrelas no mar
Tem montanhas de pedra
Tem perfume no ar
Se não tem gente
Não tem lixo
Podendo se andar
Não há cacos de vidro
Nesse remoto lugar
Há tudo que não vejo
Vejo sombra a descansar
Vejo as sobras da infância
Por isso chamo de lar.
IOANES NULLIUS
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Paisagem remota é
uma velha capa de vinil
a música que ouvi no rádio
a foto amarelada esquecida em meio a tantos outro retratos,
onde amigos abraçados sorriam inocentes para um mundo de maldades
A roupa suja de poeira da última viagem,
caderno velho com o nome da primeira namorada.
O ingresso autografado naquele show da pesada.
Cheiro de brinquedo novo na caixa,
carrinho de rolimã,
rosto sujo de graxa.
Big clash
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Quando me aconteço, anoiteço.
Perambulo pelas frestas, pelos montes
me esqueço, sonâmbulo adormeço....
são reflexos,
penso estar na noite deste quadro.
Noslen ed azuos
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A casa do João de barro é de fumaça
e canta e vibra entre as folhas
e desfolha em mim as fantasias mais loucas
Minha escolha é a entrega
ao mistério dessa eco-casa bendita
que aguarda, entre flores,
Maria,
a virgem de barro.
Renata Bomfin
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9 comentários:
Remota e que me remete
Ao mais profundo de mim
Penso...
Quanta razão é necessária
Para iluminar um tanto assim?
Se me vejo, se me enxergo
O que adivinho no fim?
Há outro que me atinja mais
Do a falta que já havia em mim?
Remota, do tempo de antes de nascer: caída da macieira, está a maçã.
Trazer no tronco a distante intenção
No breu o perfil
Esquece a emoção
É clara razão
Predomina a escuridão
A simples e complicada inspiração
O som da harpa
Não é clarineta
Percebe
O som é
do oboé
A flauta
O violino
É mais que um liquido qualquer
É vinho que quando encontra o cristal
É som natural
Quase normal.
p.s. E aí meu amigo? Se fossemos normais não estariámos aqui..ou melhor se não fossemos né rsrsrsr.
Continuo na prentenção absurda de descrever tua arte, mas não me preocupo com o recado que dá, esse eu sei que é bom, mas preocupo-me sim com o que recebo rsrsr. beijos prá você e tua família...e bom domingo.
Paisagem remota é
uma velha capa de vinil
a música que ouvi no rádio
a foto amarelada esquecida em
em meio a tantos outro retratos,
onde amigos abraçados sorriam inocentes para um mundo de maldades
A roupa suja de poeira da última viagem,
caderno velho com o nome da primeira namorada.
O ingresso autografado naquele show da pesada.
Cheiro de brinquedo novo na caixa, carrinho de rolimã,rosto sujo de graxa.
Quando me aconteço, anoiteço.
Perambulo pelas frestas,
pelos montes
me esqueço, sonâmbulo adormeço.
...são reflexos,
penso estar
na noite
deste quadro.
Abração
ns
Gostei do contraste entre o verde da copa da árvore e a sensação de scura, fogo, do restante. Fiquei pensando em RENOVAÇÃO, na sucessão de elementos, necessaria à preservação, pensando no equilíbrio dos opostos...viajei nesta paisagem.
A casa do João de barro é de fumaça
e canta e vibra entre as folhas
e desfolha em mim as fantasias masi loucas
Minha escolha é a entrega
ao mistério dessa eco-casa bendita
que aguarda, entre flores, Maria,
a virgem de barro.
Abraço amigo
Renata Bomfim
...venha daí, tenho saudade do seu abraço!
De peito aberto aguardo!
BIA
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