Divindade

Na neblina dourada
Banha a luz ao ranger da alvorada

O pouso do verde
Cobre o chão e o ar
Nas ralas nuvens
Em cristais brilhantes

Nas gotas de orvalho
Ou em pingos d’água
Sobre a imensidão

A serra estende sua mão à cachoeira
Que em véu de seda
Transparece ao clarear
Da transcendência

E neste vão de sensibilidade
A divindade
Revela-se presente
(IOANES NULLIUS)

3 comentários:

Desbururu disse...

Salve.

Acompanhando as letras de sua poesia, e tendo visto segundos antes o blog onde consta o "seu genésio" pude perceber com mais sensibilidade o como é bom viver.

Mesmo que tenha sido um pequeníssimo momento, pude perceber.

E assim fica aquele famosa vontade e a questão: Ir ou não ir, eis a questão.........Camburí você está em meu coração.

Grande abraço e "senta a pua" "nuis trabaio de isncrevê"

Totalmente sem poesia por aqui...só sonhos...e imagens...

Abs...Johanness.

SP. ZL. 08/11/2007 - 01H46

Avid disse...

Quisera eu... ser divindade nas palavras da tua escrita. Sonho ou poesia... quisera eu...saber bordar sonhos em palavras como tu fazes.
Bjs meus

Sr do Vale disse...

Coisas lindas, ditas por divindades.
Valeu.