Pintura: Sr. do Vale
Ganhar o pão da farinha em grão
Automatismo no rá-tá-tá-tá
Da chaminé
Do trem em pé
Coração de poesia
Vendo a fagulha milenar
Enterrada ao cérebro
Suicídio sim
Levaram o pão
Levaram o chão
Levaram tudo que o nada concebeu em Deus
E das margens consistentes
Da força unificada
Pergunto
Pra onde é que levaram?
Pra qualquer coisa de deixar vida
Pra agonia do mastigado
Mas na visão da pupila aurada
Correndo solta pelo jardim
Voada ao campo pelo peixe ave
Albatroziando mar a dentro
Labirinto
Deixaram o mato
Deixaram o mar
Deixaram o chão
E lá das nuvens vem uma canção
Que faz no mar
Som de trem
Que vai
Que vem
E me diz que da terra ninguém leva
Enquanto o homem bomba
Mói
Remói
Eu digo adeus
Eu digo Oh! Deus
E agradeço por ser poeta de mim
IOANES NULLIUS
5 comentários:
E lá das nuvens vem uma canção
Que faz no mar
Som de trem
Gostei principalmente desta parte !!
Parabéns Sr do Vale
Seu dezenho chama queima, quase incomoda ai vem �s palavras e o pensamento avoa...
Edulms,
Também acho legal essa canção que vem lá das nuvems, talvez um som do Osanna ou Solaris, ou mesmo, do Universo em trasnformação.
Noslen,
O fato do desenho quase incomodar, me transfigura a importar do inconsciente, outros poemas, que talvez nunca sejam escritos.
para ver no podium scriptae e comentar...
Bomba!
Inicio... do fim...
Fim... de um (re) comeco...
Nao aceito nunca o fim so por ser final.
Bjs meus
Postar um comentário